O menino orou um sorriso, iluminou o lugar, que se Adélia visse reconheceria como de oração. Sentia ali o simples, porque deus é isso, simples. Tão óbvio poder enxergar que só não vendo pra se ter atenção. O silêncio da roda era tudo o que queria, pra alguém dizer "passou um anjo". Abriu olho na hora e fez-se a luz: janela aberta, dois dentes nascendo. O que existe não é bom nem mau, só permanente e leite.
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2 comentários:
...e descobri este espaço onde me enxergo melhor: busco o infinito mesmo, em tudo. Sou assim, porque acredito no eterno que vence o efêmero. Se ontem eu quis o contrário foi em projeção do que na verdade não sou...
pra superar esse dualismo que acaba com a gente.
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